Uma das principais dificuldades no gerenciamento operacional de frotas tem sido a determinação da vida útil econômica e o seu ponto ideal de renovação.
A intensificação do uso da mecanização na agricultura vem exigindo novos investimentos em máquinas de maior potência e com
novas tecnologias incorporadas, para atender às diversas demandas das atividades agrícolas. Do ponto de vista da empresa, à medida que o número, o tamanho e a complexidade das máquinas aumentam, mais importante se torna o impacto do gerenciamento desse sistema sobre a rentabilidade do negócio.
Os equipamentos em geral poderiam ter a sua vida útil prolongada, não fosse o fato do obsoletismo e dos altos custos operacionais que, a partir de determinado instante, tornam-se antieconômicos, sendo necessária a substituição dos mesmos. O ponto exato, em função do tempo em que isso ocorre, é chamado de ponto de renovação ou substituição da máquina. Isso pode ser considerado como um problema complexo, uma vez que exige conhecimentos de teoria econômica e de engenharia.
A importância desse tipo de estudo advém do fato de que, com uma substituição prematura, o proprietário irá se desfazer de um bem ainda antes do período de recuperação do capital e, se tardia, pode se descapitalizar, em virtude dos elevados custos operacionais e de manutenção incorridos, além de um eventual valor reduzido na revenda do equipamento.
Em uma forma resumida, o Ponto Ótimo de Substituição é determinado com base no avanço do Custo com Reparo e Manutenção (CRM) em função da idade dos equipamentos, ou seja, quando o CRM de um equipamento velho se torna superior ao valor da parcela do financiamento de um equipamento novo, acrescido de suas próprias despesas de manutenção, se faz necessária a substituição do mesmo.